Desavenças
Poesia Mental
Desde aquele ano tudo ficou em evidência
Detento anda solto e a justiça parou na inocência
Rua clama carência, é frio, mas nego não ampara, finge que não viu
É triste, mas a sociedade é vil
Se apagar a minha vela eu taco fogo no pavio! Viu?
Poesia sativa é minha fumaça
É cidade alegria, mas só vejo desgraça
Poesia é cão de caça, mensagem consciente pra toda massa! Raça!
E a realeza não se importa, só abre a porta pra destruir
O que era paz não existe mais e terno só pensa em subir por aqui
Alastro poesia, mensagem escondida
Quem não questiona: Vai passar despercebida
O homem não sabe viver na paz porque jamais esteve lá
Abra sua mente, poesia acende e veio pra te libertar!
O que era paz não existe mais
O que era amor deixou de existir
Pé no chão pra atirar no teto
Que entre o inferno e o céu a guerra já passou do dialeto
Somos feitos de contradição, Nietzsche na leitura, é evolução
"Abraçai a cultura, irmão."
Pois quem alimenta a mente não mata o coração
Ação de destruir vidas, por que seguimos em vão?
Homem segue a teoria da involução
E a resistência das ruas, não passa na TV
Quem só enxerga, não pode ver
"Penso, logo vivo"
Existir é pouco, prefiro viver
Não nasci pra ser escrito, eu nasci pra escrever!
Tô aceso, pela liberdade do viver
Tentar me prender é se suicidar
As ruas falam! É sabedoria, rapaz, jamais tente nos calar
O que era paz não existe mais
O que era amor deixou de existir
Pé no chão pra atirar no teto
Que entre o inferno e o céu a guerra já passou do dialeto
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